Gestora abre notícia-crime contra Tanure pela compra da Alliar (AALR3), diz jornal

Por Marco Antônio Lopes, Suno Notícias

O empresário Nelson Tanure pode ser investigado por uma notícia-crime no Ministério Público de São Paulo no processo de compra da Alliar (AALR3), empresa de medicina diagnóstica controlada hoje por ele. As informações são do colunista Lauro Jardim, de O Globo. A gestora Esh Capital abriu a queixa contra Tanure acusando-o de insider trading, prática que utiliza irregularmente dados privilegiados do mercado para conseguir lucro.

De acordo com Jardim, a Esh, do gestor Vladimir Timerman, quer que o MP apure se Tanure recebeu essas informações, lesando sócios e minoritários da Alliar, e que ele seja ouvido em depoimento. O colunista de O Globo diz que Timerman considera que os promotores deveriam suspender o empresário de transações financeiras.

Na última segunda-feira, a Alliar se pronunciou dizendo que a operação com Tanure não tem ilegalidades e será efetivada. “Foram cumpridas e satisfeitas todas as condições suspensivas estabelecidas no contrato de compra e venda da Alliar e o fechamento da operação deve ocorrer em até 5 dias úteis contados desde 8 de abril de 2022”, comunicou a companhia.

Em 30 de março, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou que iria investigar denúncia feita também pela Esh Capital, que apontava o uso de informações privilegiadas pelos fundos ligados a Tanure na aquisição do controle da Alliar.

Segundo o portal Pipeline, a CVM considerou que a reclamação da Esh “parece se configurar legítima” e merecia uma apuração mais detalhada por parte da autarquia.

O insider trading teria acontecido no fim do ano passado, de acordo com o Pipeline, quando Nelson Tanure negociava a compra de ações do bloco de controle da Alliar. Na época, saiu na mídia que os papéis seriam adquiridos pelo preço de R$ 20,50.

Porém, a cotação estava muito abaixo desse valor, em torno de R$ 13,00, e as ações dispararam na Bolsa, visto que os acionistas minoritários esperavam uma oferta pública de aquisição (OPA), por se tratar do controle da Alliar, e correram para “corrigir” o valor da ação.

“Enquanto os minoritários compravam, esperando a OPA, os fundos de Tanure vendiam, realizando lucro daquela alta”, diz a matéria do Pipeline.

Fundos de Nelson Tanure cometeram irregularidades?

Entre os dias 18 e 30 de novembro, os fundos teriam se aproveitado da alta das ações para vender 1,48 milhão de papéis, volume equivalente a R$ 25,5 milhões. O preço médio por ação da Alliar ficou em R$ 17,19, cerca de 38,85% acima do fechamento anterior à notícia da possível OPA.

A CVM confirmou ser um volume de negociação acima da média para a Alliar, ainda que, considerando o investimento total de Tanure (cerca de R$ 1,28 bi), seja um valor pouco relevante.

“A incerteza, não presente nas decisões dos fundos ligados a Nelson Tanure, colocaria o papel com potencial de chegar a R$ 20,50 mais juros até a liquidação ou voltar ao patamar de R$ 13, em que estava o papel antes da divulgação do conteúdo na coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo”, diz a CVM.

Com isso, a CVM decidiu seguir com a análise para identificar a “profundidade e extensão dos delitos”.

Como ficou a Alliar

Posteriormente, confirmou-se que o contrato fechado entre Tanure e o grupo de controle da Alliar tinha de fato o valor de R$ 20,50, mas previa uma opção de venda futura de ações. Logo, a transação não exigia a troca de controle imediato, dispensando a OPA.

Diante disso, para a gestora Esh e para a CVM, os quatro fundos — MAM Eagle, Fonte de Saúde, Borgonha e Kyoto — cometeram irregularidade, diz o Pipeline.

Isso porque eles venderam um volume relevante de ações “provavelmente sabendo que no contrato de venda constaria a put [cláusula] possibilitando ou tentando a possibilidade de evitar uma OPA por alienação de controle.”

No pregão desta quarta-feira (13), as ações da Alliar fecharam com alta de 6,20%, negociadas a R$ 18,92.

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COMUNICADO

Alteração de nomenclatura
do ESH Theta FIM

ESH Capital - Fundos de Investimentos | Brasil

Caros cotistas,

Conforme comunicado enviado pela Intrag e e-mail enviado por nós da Esh Capital, o fundo Esh Theta FIM passou por um processo de masterização com finalidade de facilitar a gestão operacional dos ativos do fundo, e na prática, nada muda para quem já é cotista do fundo.

Porém, vale ressaltar que devido a Masterização, o fundo Esh Theta FIM teve sua nomenclatura alterada para Esh Theta 18 FIC FIM.

Em caso de dúvida, favor nos contatar no (11) 3181-3333 ou através do e-mail [email protected].

Atenciosamente,

Esh Capital Investimentos.

COMUNICADO

MASTERIZAÇÃO DO ESH THETA FIM

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Caros cotistas,

Conforme comunicado enviado pela Intrag por e-mail a respeito da Assembleia de Masterização do Esh Theta FIM a ser realizada em 07/03/23, gostaríamos de prestar alguns esclarecimentos.

O processo de Masterização tem por objetivo facilitar a gestão operacional dos ativos do fundo. Pelos benefícios efetivos, a masterização é uma prática bastante difundida na indústria e esse processo não acarretará em mudanças para os cotistas, tanto em relação a estratégia atual do fundo, quanto em alterações nas taxas de administração e performance, ou mesmo prazo de resgate do fundo, todos esses pontos serão mantidos da mesma forma.

Na prática, nada muda para quem já é cotista do fundo.

Em caso de dúvida, favor nos contatar no (11) 3181-3333 ou através do e-mail [email protected].

Pedido de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária da Gafisa S.A para o dia 10/02/2023

Pedido de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária da Gafisa S.A solicitado na forma do art. 123, Parágrafo único, “c”, da Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.”), e da Resolução CVM nº. 70, de 22 de março de 2022 (“Resolução CVM 70/22”).
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